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Como surgiu o computador?



 ENIAC – Electrical Numerical Integrator and Calculator

O primeiro computador surgiu em 1946 na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos e se chamava ENIAC – Electrical Numerical Integrator and Calculator.

Era uma máquina gigante que possuía mais de 5 metros de altura, 25 metros de comprimento e pesava mais de 30.000 quilos ocupando uma sala inteira. Veja na imagem a seguir um desses primeiros computadores.

Onde o computador é utilizado?
Atualmente o computador é usado em casa, nas empresas, em centros de pesquisa de universidades, em órgãos do governo e institutos, em áreas como agricultura, engenharia, medicina, ciência e tecnologia.

Hoje, muitos produtos são computadorizados, desde um pequeno telefone celular até um avião em pleno vôo possuem um computador executando alguma tarefa.

No telefone celular ele é responsável por gerenciar as ligações, a lista de contatos e a carga da bateria, no avião é ele que processa as informações e dá aos pilotos informações como altitude, pressão, temperatura, distância e velocidade. 

Nos tratores modernos o computador calcula, por exemplo, por quanto tempo é possível trabalhar com a quantidade de combustível que há no tanque, a velocidade adequada para cada atividade realizada, monitora a quantia de fertilizantes ou inseticidas a serem usados.

Você sabe quais são os principais componentes de um computador?

O hardware é a parte física do computador ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos

O software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware.

A placa-mãe
É uma placa de circuitos, que fica dentro do gabinete do computador e tem esse nome por ser responsável de ligar as demais placas, memórias, o processador (CPU) e o disco rígido.

A CPU
A central de processamento único (Central Processing Unit –CPU) ou simplesmente processador é o cérebro do computador, pois é ele quem controla e executa as ordens dadas pelo sistema operacional.

O disco rígido
O disco rígido é formado por pequenos discos de metal e possui uma grande capacidade de armazenamento de dados. É no disco rígido que são guardadas informações como aplicativos, imagens e textos.

A memória
Memória são todos os dispositivos que permitem a um computador guardar dados, temporariamente ou permanentemente.

Basicamente, ela possui dois tipos:

Memória principal: também chamadas de memória real, fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador em um determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória ROM (não-volátil), registradores e memórias cache.

Memória secundária: Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.

A fonte
É a fonte que fornece a energia adequada para todos os componentes do computador como placa-mãe, processador, disco rígido e memória.

O monitor
Semelhante a uma televisão, o monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da imagem, estimulando assim a visão.

Há uma série de modelos de monitores, no entanto os mais conhecidos são o CRT (Cathodic Ray Tube - Tubo de Raios Catódicos), o convencional; e o mais moderno e atual de LCD (Crystal Liquid Display - Tela de Cristal Líquido).

O teclado
O teclado de computador é semelhante a uma máquina de datilografia e é utilizado como dispositivo de entrada de dados. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções. Basicamente, os teclados são projetados para a escrita de textos, embora também sirvam para o controle de funções de um computador e seu sistema operacional.

O mouse
Assim como o teclado, o mouse é também um dispositivo de entrada do computador. Ele é conhecido por esse nome por ser semelhante a um rato, que em inglês tem o nome de mouse.

Sua função básica é movimentar o cursor que aparece no monitor. O formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem outras possibilidades, que podem variar conforme o programa que se está utilizando.

Existem modelos com um, dois, três ou mais botões de clique cuja funcionalidade depende do programa que está sendo utilizado. Com o uso, você verá que o botão esquerdo é o mais utilizado.

Alguns mouses apresentam também um botão de rolagem, que facilita a navegação em sites e em páginas que apresentem muitos dados. A seguir veja a imagem de um mouse atual, com dois botões de clique e um botão de rolagem.

O leitor/gravador de discos
O leitor/gravador de discos é muito utilizado para instalar aplicativos, ouvir músicas e assistir a filmes. É possível, também, gravar os dados nos discos a fim de termos uma cópia de segurança.

O gabinete
O gabinete é a caixa dos segredos. Nela existe tudo que faz o computador funcionar.

A impressora
É a impressora que coloca no papel tudo que fizemos no computador utilizando os aplicativos. Ela pode imprimir vários documentos ou até fotos.

Os aplicativos
Os aplicativos são programas de computador que tem funções específicas.
Exemplo 1: calculadora, editor de textos (Microsoft Word), editor de planilhas (Microsoft Excel) e navegador de internet (Internet Explorer).

Exemplo 2: Linux (Processador de texto), (Planilha eletrônica), e navegador de internet (Firefox Mozilla).


Referência:
Primeiros  Passos na Informática: Programa Inclusão Digital - EaD SENAR
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Curiosidade Sobre Tecnologia - Parte I


O computador é capaz de fazer bilhões de cálculos em apenas um segundo.

O que é tecnologia?
A tecnologia é (do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento.

O que é informática?
A palavra informática deriva de duas outras palavras, a primeira é informação e a segunda é automática, ou seja, informação + automática = informática.


A informática surgiu pela necessidade do homem de se obter as informações de forma automática, utilizando máquinas chamadas de computador, isso explica por que a informática está associada ao uso de computadores. 

O que é o computador? 
O computador é uma máquina eletrônica que serve para ajudar o homem a realizar tarefas bem difíceis utilizando números. Só para você ter uma ideia de como ele é rápido, ele é capaz de fazer bilhões de cálculos em apenas um segundo.

Mas ele não serve apenas para fazer cálculos, veremos que o computador faz muito mais que isso, e que além de tudo, ele é muito útil e divertido.
Antonio Gomes
Referências
JOHNSON, J. A.; CAPRON, H. L. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.
MARÇULA, Marcelo; FILHO, Pio .A. B. Informática – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2007.
O’BRIAN, J. A. Sistemas de Informação - e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo:
Saraiva, 2004.
GUIMARÃES A. de M.; LAGES, N. A. de C. Introdução à Ciência da Computação. Rio de Janeiro: LTC, 2005.


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A informática na educação



 A informática na educação já se tornou um caminho sem volta

A informática na educação já se tornou um caminho sem volta, pois já deixou de ser apenas trabalhos (textos) informatizados para divulgação na turma. A educação informatizada vai muito mais além dos trabalhos da secretária das instituições, hoje os recursos para a prática pedagógica em sala de aula, colaborando com a construção do conhecimento são inúmeros, tirando o aluno da passividade colocando-o de frente para a interação propriamente dita. O que vem a ser um grande aliado para o resgate do interesse e motivação pela disciplina em questão.

A portabilidade, flexibilidade, interatividade que a informática oferece são apenas alguns dos recursos que com seu uso podem ser expandidos, criando-se um elo com outras disciplinas estabelecendo desta forma, imperceptivelmente, uma relação multidisciplinar. Onde não só será abordado o mesmo assunto por professores da disciplina A ou B, mas sim um todo estabelecendo uma universalidade, criando um mosaico nesse conhecimento construído.

Limites sempre haverá em qualquer circunstância, porém o maior está em quebrarmos paradigmas e preconceitos, no que tange a resistência de educadores à utilização dessa tecnologia como ferramenta em seu cotidiano laboral. 

Como Albert Einstein certa vez mencionou “muito mais fácil é: quebrarmos um átomo, que um preconceito.” Preconceito esse muitas vezes fruto da geração que cultiva “medo” da nova tecnologia ou até mesmo oriundo do comodismo desmotivador, que se esconde atrás da desculpa, nada convincentes, da má remuneração. Desta forma desprezando as imensas possibilidades de inovar, instigar e ampliar os horizontes para uma nova educação transformadora.  

Daniela Torres
Saiba mais sobre a autora:
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Fundamentos da Informática na Educação- III

Ocomputador deve ser utilizado como um catalisador de uma mudança do paradigma educacional

O computador é um meio didático: assim como temos o retroprojetor, o vídeo, etc, devemos ter o computador. Nesse caso o computador é utilizado para demonstrar um fenômeno ou um conceito, antes do fenômeno ou conceito ser passado ao aluno. De fato, certas características do computador como capacidade de animação, facilidade de simular fenômenos, contribuem para que ele seja facilmente usado na condição de meio didático. No entanto, isso pode ser caracterizado como uma sub-utilização do computador se pensarmos nos recursos que ele oferece como ferramenta de aprendizagem e além do mais considerar as aulas em laboratório uma motivação para os alunos.

É necessário tornar essa escola mais motivadora e interessante. Entretanto, esse tipo de argumento é preocupante e revela o descompasso pedagógico em que se encontra a escola atualmente. Primeiro, é assustador pensar que necessitamos de algo como o computador para tornar a escola mais motivadora e interessante. A escola deveria ser interessante não pelo fato de possuir um computador, mas, pelo que acontece na escola em termos de aprendizado e desenvolvimento intelectual, afetivo, cultural e social. 

Considera-se que o computador deve ser utilizado como um catalisador de uma mudança do paradigma educacional. Um novo paradigma que promove a aprendizagem ao invés do ensino, que coloca o controle do processo de aprendizagem nas mãos do aprendiz, e que auxilia o professor a entender que a educação não é somente a transferência de conhecimento, mas um processo de construção do conhecimento pelo aluno, como produto do seu próprio engajamento intelectual ou do aluno como um todo. O que está sendo proposto é uma nova abordagem educacional que muda o paradigma pedagógico.

Entretanto, a nova questão que se coloca é: como conseguir essa mudança? Parece que o sistema educacional, como um todo, resiste a essas mudanças. Existe uma tendência de se manter o paradigma instrucionista por razões de ordem histórica — foi assim que fomos educados é assim que devemos educar.  
  
 
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O iPad em sala de aula


Conheça alguns aplicativos que podem ser baixados no tablet da Apple e usados por professores e alunos


Lançado em abril de 2010 e desde dezembro disponível oficialmente no Brasil, o iPad promete revolucionar a maneira como o conteúdo digital é acessado por seus usuários. Ostentando o visual de um “iPhone gigante”, com sua tela de touch-screen, o iPad trabalha como um computador portátil – é possível redigir e-mails, acessar sites na internet, exibir vídeos e ler versões digitais de livros, jornais e revistas. Além disso, como já acontecia com outros produtos do gênero, existe uma imensa gama de aplicativos desenvolvidos especialmente para o tablet da Apple. Baixados de forma gratuita ou a custo- de poucos dólares, os aplicativos (ou “apps”) são uma espécie de programa que acrescenta novos recursos ao iPad, como um jogo, um editor de texto mais arrojado ou um visualizador de mapas.

Apesar de a esmagadora maioria dos aplicativos ainda estar ligada ao mundo dos jogos eletrônicos e do entretenimento, uma pesquisa da Distimo, empresa especializada na análise de lojas de aplicativos, apontou que 8% dos cerca de 200 mil aplicativos produzidos em 2010 são voltados para a educação – atrás apenas dos games e do entretenimento. “De 15 anos para cá, estamos vivendo uma grande mudança na educação, com a chegada dos computadores e, principalmente, com a popularização da internet”, explica Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer para a Cidadania e especialista em tecnologia aplicada à educação. “O iPad é mais uma tecnologia que chega às escolas e que tem mais um fator: a mobilidade. Ao contrário do que acontecia com os primeiros computadores, o aluno pode levar o iPad para qualquer lugar.”

O preço do tablet é salgado – a versão mais barata, de 16 GB, custa 1.649 reais. Não é para qualquer bolso, mas para quem gosta de tecnologia vale a pena conhecer a novidade. Veja alguns aplicativos que podem ser usados por professores e alunos em diferentes disciplinas em sala de aula.

1. QUÍMICA: THE ELEMENTS – A VISUAL EXPLORATION
As aulas de Química ganham em diversão com este aplicativo. Nesta versão digital da tabela periódica, é possível visualizar e interagir com os 118 elementos em 3D, ler sobre sua origem, saber sobre a história da sua descoberta e sobre propriedades como os pontos de fusão e ebulição. Em inglês.

2. MATEMÁTICA: MATHBOARD
As quatro operações matemáticas podem ser exploradas com o aplicativo Math-board. O programa, cuja aparência simula um quadro-negro, sorteia uma série de exercícios de matemática. O quiz tem diferentes níveis de dificuldade e, além das operações básicas, também é possível exercitar seus conhecimentos em raiz quadrada e potências.

3. GEOGRAFIA: WORLD ATLAS HD
Desenvolvido pela National Geographic, o aplicativo mostra mapas físicos e políticos de países do mundo todo. A atividade fica mais dinâmica com o recurso touch-screen, que permite dar zoom e passear pelos mapas. Além dos mapas, é possível explorar dados sobre os países selecionados.

4. LITERATURA: ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
A versão para iPad do clássico de Lewis Carroll transforma a leitura de Alice no País das Maravilhas em uma verdadeira experiência audiovisual. Além de ricamente ilustrado, o livro digital “interage” com o leitor: balançar o iPad faz com que Alice se mova etc.

5. iBOOK
É o leitor-padrão de e-books (livros digitais) do iPad. Além de virar as páginas com um simples toque, o aplicativo vem com um dicionário instalado – basta selecionar as palavras e clicar em dicionário para encontrar suas definições.

6. PAGES
Espécie de Word para iPad, o processador de textos usa tanto a função touch-screen quanto o teclado virtual do tablet. O layout é altamente modificável (existem 16 modelos predefinidos) e é possível incluir imagens no documento.

7. CIÊNCIAS: MOON GLOBE HD
Com um pequeno toque, viaje até a Lua com este aplicativo. Veja o satélite natural em 3D, reconstruído por meio de imagens de satélite e recoberto por uma nuvem de tags, responsáveis por identificar e trazer mais informações sobre as regiões da superfície lunar.

8. CIÊNCIAS: DINOSAURS – THE AMERICAN MUSEUM OF NATURAL HISTORY COLLECTIONS
Apaixonados por Paleontologia podem explorar o maior acervo de fósseis de dinossauros do mundo, pertencentes ao Museu Americano de História Natural dos Estados Unidos. Cada fotografia interativa traz informações sobre o dinossauro e sobre o paleontólogo responsável pela sua descoberta.

9. MATEMÁTICA: GEOMETRY STACH
Esqueceu a fórmula? Recorra aos mais conhecidos postulados e teoremas da Geometria diretamente na tela do iPad.

10. INKLING
Com conteúdo produzido ou adaptado especialmente para o aplicativo, o Inkling pretende modificar a maneira com que estudantes se relacionam com seus livros didáticos. Mais do que simplesmente transpor o livro de papel para a tela do iPad, o aplicativo proporciona maior interatividade e a possibilidade de trocar informações on-line com colegas e professores.

Fonte: 
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Microcontos na era do Twitter

Se hoje em dia fala-se tanto em microcontos, é porque também se fala muito em Twitter.



Uma coisa é fato: se hoje em dia fala-se tanto em microcontos, é porque também se fala muito em Twitter. Criada em 2006, a rede social é um microblog onde cada post – tweet (“pio”, em inglês) – tem o limite de 140 caracteres. A forma reduzida de se dizer algo a cada dia ganha mais adeptos e já tem o Brasil como o segundo país com o maior número de usuários, ficando atrás apenas dos EUA. Entre notícias, links curiosos, piadas, fofocas e diários pessoais, a literatura também encontra um espaço rico no Twitter, com os aforismos, hai-kais e, especialmente, os microcontos.

Mas o que são os microcontos? E quais as diferenças entre minis, micros e nanocontos? Por mais que alguns teóricos tentem defini-los adotando o número de caracteres como parâmetro – nanocontos teriam até 50 letras, sem contar espaços e pontuação; microcontos, até 150 caracteres e, minicontos, até uma página –, ainda não há uma definição exata, tal como acontece com o conto. Este, talvez tenha sido melhor definido por Mario de Andrade: “Conto será sempre aquilo que seu autor batizou de conto”.

Independentemente do número de caracteres e de suas possíveis nomenclaturas, os microcontos são narrativas muito curtas em que a síntese acaba sendo a grande ferramenta de escrita.

O guatemalteco Augusto Monterroso é indicado como autor do primeiro, e talvez o mais famoso, microconto. Publicado em 1959, sua história tem apenas uma frase: “Cuando despertó, el dinosaurio todavía estaba allí” (quando acordou, o dinossauro ainda estava lá). Contudo, há inúmeros textos escritos anteriormente, desde fábulas chinesas até alguns dos textos publicados entre os aforismos de Franz Kafka (por exemplo: “Uma gaiola saiu à procura de um pássaro”), que podemos considerar hoje como microcontos.

Ernest Hemingway é também autor de um famoso microconto: “For sale: baby shoes, never worn” (vende-se: sapatos de bebê, nunca usados). Um texto com apenas seis termos que foi inspiração para o projeto Six-Word Memoirs, da Smith Magazine, e resultou nos livros Not Quite What I Was Planning (Harper Perennial, 2008), Six-Word Memoirs on Love & Heartbreaks (Harper Perennial, 2009), e em que se encontram textos fantásticos como este de Zac Nelson: “I still make coffee for two” (eu ainda faço café para dois). Ou este de Jody Smith: “Found true love nine months later” (encontrou o amor verdadeiro nove meses depois).

Seguidores
 
Partindo desses preceitos, a cada dia novos e já consagrados escritores postam seus microcontos dentro dos 140 caracteres do Twitter, um espaço não só de divulgação, mas também de contato direto com os leitores. Vale então ser um seguidor dos perfis: @marcelinofreire (de Marcelino Freire), @microcontos (de Carlos Seabra), @semruido (do Coletivo Sem Ruído), @tfmoralles (de Tiago Moralles). Bons exemplos de como a literatura breve e a estética da síntese funcionam em conformidade com as novas tecnologias.


Samir Mesquita
Leia mais:
http://www.cartacapital.com.br/tecnologia/microcontos-na-era-do-twitter
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Alunos e professores amigos no Facebook?


De olho no universo escolar, a empresa de Zuckerberg criou um 'manual de conduta', mas o uso de redes sociais não é unanimidade nas escolas. Por Tory Oliveira. Ilustração: Nina Moraes
Os professores são o novo alvo do Facebook, rede social que, com sete anos de vida, reúne pelo menos 750 milhões de usuários em todo o mundo – no Brasil eram 6 milhões em 2010, data do último dado oficial. De olho no universo escolar, a empresa de Mark Zuckerberg criou uma espécie de “manual de uso”. Gratuito para download, o guia Facebook for Educators (disponível ainda apenas em língua inglesa) traz 18 páginas com orientações e possibilidades de uso em sala de aula elaboradas por dois consultores em educação e tecnologia, Linda Fogg Phillips e Derek Baird, além do psicólogo BJ Fogg. A proposta chega no momento em que as questões ligadas à internet estão em efervescência na escola. Afinal, as redes sociais devem ou não ser usadas para fins educativos?

A polêmica é grande. Inclusive, em países com altíssima difusão das redes sociais, como os Estados Unidos. Para se ter uma ideia do imbróglio, o estado norte-americano do Missouri aprovou uma controversa lei que, em tese, restringe a interação entre professores e alunos em redes sociais. Apelidado de “Ato Amy Hestir de Proteção ao Estudante”, a lei proíbe que professores mantenham conversas on-line não públicas com alunos, como acontece no chat do Facebook ou via Direct Message no Twitter, por exemplo.

No Brasil, o terreno também é arenoso, já que ainda não existe uma legislação específica para a internet. No caso das redes sociais, há um contrassenso. Embora seja comum professores “adicionarem” seus alunos – e vice-versa –, na maioria das escolas Facebook, Orkut ou MSN são programas bloqueados. É possível ignorar que essa comunicação exista e separá-la do ambiente escolar? “Vivemos em uma sociedade em que estar conectado é parte da vida de todas as pessoas.

A aproximação entre alunos e professores nesse contexto é possível e válida, mas é preciso pensar que tipo de relação estabelecer. Afinal, a mediação da relação entre professores e alunos é profissional”, aponta Lilian Starobinas, doutoranda da Faculdade de Educação da USP e pesquisadora da Escola do Futuro. A especialista acredita que as redes sociais podem ser usadas como ferramentas pedagógicas. Além de ajudar os alunos a fazer uso consciente da rede, o professor poderia encontrar maneiras de agregar valor educacional ao uso da rede social, como, por exemplo, a criação de um perfil de personagem histórico no Facebook para interagir com os alunos.

Leia mais:
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Revista Nova Escola

Como utilizar o computador, a internet, blogs, podcasts, projetores, câmeras e outras engenhocas da modernidade para ensinar ainda melhor os conteúdos curriculares de cada disciplina.

A Revista “Nova Escola” disponibiliza um acervo, na Web, de artigos, projetos, planos de aula, videos sobre informática educativa que podem ser trabalhados em várias disciplinas.


Acesse o site da Revista: 

Acesse alguns links
  
  • Um guia sobre o uso de tecnologias em sala de aula

 
Quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar

 

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Fundamentos da Informática na Educação- II


Quando o aluno está interagindo com o computador ele está manipulando conceitos e isso contribui para o seu desenvolvimento mental.

 Para se ter uma educação com os meios digitais, faz-se necessário uma quebra de paradigmas de métodos educacionais, isso não é um processo fácil e rápido; muitos colégios trabalham com a informática educativa há anos e nem sempre ela está sendo aplicada de modo correto, onde o aluno recebe a informação pelo professor e vai construir o conhecimento utilizando o computador como ferramenta pedagógica. O uso do computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de construção do conhecimento. Quando o aluno está interagindo com o computador ele está manipulando conceitos e isso contribui para o seu desenvolvimento mental.

Ele está adquirindo conceitos da mesma maneira que ele adquire conceitos quando interage com objetos do mundo, como observou Piaget. Papert denominou esse tipo de aprendizado de "aprendizado piagetiano" (Papert, 1980).

Mediante relatos de professores, pode-se identificar os “otimistas camuflados” que são aqueles professores que afirmaram que o computador é uma ferramenta pedagógica para em outras respostas descreveram inúmeras dificuldades em utilizá-las e que na maioria não se qualificam e demonstram desinteresse para mudar essa realidade de insegurança e os “otimistas veteranos” como aqueles que vêem que mudar requer paciência e principalmente iniciativa e demonstra interesse em saber cada vez mais como utilizar essa nova ferramenta pedagógica.


Mas para implantar uma informática educativa, necessita-se muito mais do que otimismo; os gestores e professores das escolas precisam ter um bom planejamento pedagógico e não ver apenas o computador como modismo,  onde só porque outros países (estados ou cidades) ou outras escolas dispõem do computador na educação, portanto, nós também devemos adotar essa solução; ou porque o  computador fará parte da nossa vida, portanto a escola deve nos preparar para lidarmos com essa tecnologia; ou colocar a informática como disciplina curricular, com isso o aluno adquire noções de computação: o que é um computador, como funciona, para que serve, etc. 

No entanto, esse argumento é falacioso. Primeiro, computador na educação não significa aprender sobre computadores, mas sim através de computadores. Segundo, existem muitos artefatos que fazem parte da nossa vida cuja habilidade de manuseio não foi adquirida na escola, por exemplo, o telefone, o rádio, a televisão. Somos capazes de manuseá-los muito bem e essa habilidade não foi adquirida na escola através de cursos sobre esses equipamentos. 

Por que o computador merece esse destaque dentre as tecnologias, a ponto de ser considerado objeto de estudo na escola? Se ele fará parte da nossa vida, como já ocorre, ele será simples, descomplicado, de modo que o usaremos sem saber que estamos usando um computador. Como ocorre com o telefone: usamos sem saber princípios de telefonia ou como funciona o telefone. O interesse em estudar esses objetos tecnológicos na escola deve ir além do simples fato de eles permearem a nossa vida.
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O que é Moodle?

A palavra Moodle referia-se originalmente ao acróstico “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment”
Moodle é um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades on-line, em ambientes virtuais voltados para a aprendizagem. Criado em 2001 pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas, a plataforma está em desenvolvimento constante, tendo como filosofia uma abordagem social construtivista da educação.

O Moodle é Open Source, ou seja, aberto, livre e gratuito. Isso significa que ele pode ser carregado, utilizado, modificado e até distribuído. Apesar de possuir um copyright, pode ter o seu código fonte alterado ou desenvolvido para satisfazer as necessidades específicas.

A palavra Moodle referia-se originalmente ao acróstico “Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment”, (Ambiente de Aprendizagem Dinâmico e Modular Orientado a Objetos) que é especialmente significativo para os programadores e acadêmicos da educação. É também um verbo que descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto se faz outras coisas ao mesmo tempo, num desenvolvimento agradável e conduzido frequentemente pela perspicácia e pela criatividade.

Assim, o nome Moodle aplica-se tanto à forma como foi feito, como a uma sugestiva maneira pela qual um estudante ou um professor poderia integrar-se estudando ou ensinando num curso on-line.


Muitas Universidades e Escolas já utilizam o Moodle, não só para cursos totalmente virtuais, mas também como apoio aos presenciais. Também é indicado para outros tipos de atividades que envolvem formação de grupos de estudo, treinamento de professores e até desenvolvimento de projetos. Existem outros setores, não ligados diretamente à educação, que utilizam o Moodle como, por exemplo, empresas privadas, ONGs e grupos independentes que interagem na Internet.

Fonte:
http://www.moodlemais.com.br/mod/resource/view.php?id=637

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Fundamentos da Informática na Educação - I

  "O advento do computador na educação provocou o questionamento dos métodos e da prática educacional"


O computador está propiciando uma verdadeira revolução no processo de ensino-aprendizagem. Uma das razões dessa revolução é o fato de ele ser “capaz de ensinar”. Entretanto, o que transparece, é que a entrada dos computadores na educação tem criado mais controvérsias e confusões do que auxiliado a resolução dos problemas da educação. Por exemplo, o advento do computador na educação provocou o questionamento dos métodos e da prática educacional, muitas vezes calejada pelos anos de experiência do professor como centro da informação, o redentor do conhecimento e o livro, umas de suas ferramentas necessárias para o trabalho além do giz e do quadro negro.


É como se eles estivessem em cima do muro, de um lado as experiências de anos e do outro lado o desafio do novo, da necessidade de mudar, pois muitos acreditam que o computador é uma ferramenta pedagógica, mas não sabem como utilizar essa ferramenta para propiciar o conhecimento; não sabem como avaliar as atividades desenvolvidas no mesmo e o pior de tudo é o comportamento dos professores menos informados que receiam e refutam o uso do computador na sala de aula. Entre outras coisas, esses professores pensam que serão substituídos pela máquina.

E os alunos, filhos dessa era digital onde muitos pais exigem o uso do computador na escola, já que seus filhos, os futuros membros da sociedade do século 21, devem estar familiarizados com essa tecnologia, como ficam perante essa indecisão e insegurança desses professores? Afinal, uma das funções de nós educadores é preparar o aluno para viver em sociedade, e a sociedade atual está embasada em tecnologia.

 José Armando Valente

Saiba mais sobre o autor:


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A Metodologia Científica em Sala de Aula

 "É fundamental que a metodologia científica seja usada em sala de aula desde o ensino fundamental".

A globalização tem ajudado a todos, não há dúvida, mas como orientar os alunos a utilizar a informação existente de maneira ética e correta?

A metodologia científica não deve ser só colocada em prática no ensino de graduação para o aluno preparar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ela deve ser ensina desde o ensino fundamental, pois se o aluno faz os trabalhos utilizando a metodologia científica desde as primeiras séries e aprimorar a cada nova série, quando ele chegar ao ensino superior não terá dificuldade em preparar os trabalhos.

Através da Internet os estudantes conseguem boas opções de pesquisa em sites de enciclopédias e de escolas, mas é necessário que os professores orientem desde cedo os alunos quanto ao uso ético da informação, pois a informática veio para facilitar a nossa vida, e o somente copiar e colar levar a perder um trabalho, já que o estudante é um ser que busca o conhecimento, neste tipo de atitude ele não está crescendo intelectualmente.
 
A metodologia científica na sala de aula também irá ajudar na organização e padronização dos trabalhos, pontos importantes para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno.

Por conseguinte, é fundamental que a metodologia científica seja usada em sala de aula desde o ensino fundamental.


Profª MscªDecíola Fernandes de Sousa
Universidade Federal Rural da Amazônia-ICIBE-UFRA

 
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