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Educação Empreendedora


A visão empreendedora nesses novos tempos de saber criar para fazer exigirá certas mudanças em nossas atitudes em sala de aula. (F. Cristo)


Estamos vivenciando momentos de grandes transformações e mudanças. Tudo muda numa tempestividade e velocidade incrível. Hoje, o desafio é levar o jovem a pensar em criar o seu próprio negócio. A mudança para o mundo do próprio negócio. A atitude empreendedora do jovem é o novo jargão na realidade acadêmica, econômica e social.

Assim pensando, permito-me refletir sobre o novo limiar de começo e recomeço acadêmico. Não é possível mais como educador recusar, adiar ou se tornar indiferente às mudanças ocasionadas pela nova realidade econômica e social que exige repensar urgente sobre a mentalidade financeira e nível universitário como instrumentos fundamentais de realização pessoal e profissional.

Se realmente estamos interessados em alavancar a economia do país e de nossa região deveremos, como educador, desenvolver em nossos alunos o comportamento empreendedor, não só para levá-los a SABER, SABER FAZER e principalmente SABER CRIAR PARA FAZER.

Nessa nova condição saber criar para fazer compete-nos, educadores, o repensar crítico e reflexivo sobre as novas práticas e atitudes em sala de aula, onde devemos não só ensinar conteúdos mas ajudar o aluno a pensar sobre o que é importante pensar e consequência do conteúdo e valor agregado numa “práxis” de negócios.  

Criar situações práticas para análise;ajudá-los a pensar em criar alternativas e buscar novos desafios;ajudá-los a transformar a transcender além da sala de aula e ancorar os conhecimentos nas mudanças ambientais;ser capaz de transformar conhecimento em riqueza;levá-los a sonhar e como ajudá-los a transformar sonhos em realidade.

A par de nossa formação pedagógica, domínio do conteúdo e dos recursos logísticos para uma aula viva e significativa a mudança relacional para um estilo democrático é a chave importantíssima para o aluno pensar como empreendedor e verificar a possibilidade de sucesso já a partir da sala de aula. 

Devemos repensar se as nossas ações são autoritárias, indiferentes, preocupadas somente com os conteúdos e distantes dos alunos. Estimulamos a perguntar, a sair de si e a expressar as suas dificuldades. Devemos incentivar a liberdade de expressão a fim de que o aluno possa trabalhar os seus medos e inseguranças. Evitar expô-los a constrangimento com respostas sarcásticas ou destratá-los na frente dos colegas.

Como se pode perceber, o assunto não esgota, mas é modesto passo para pensar sobre os novos tempos que estamos vivenciando como educador e empreendedor. Antes preparávamos o aluno para ser empregado e hoje devemos prepará-lo também para ser empregado empreendedor ou empreendedor, tendo como fim o saber criar para fazer.
   
Fabiano de Cristo N. Dias
Psicólogo, Professor, Especialista em Recursos Humanos e em Psicologia Organizacional e do Trabalho.
 

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