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Fundamentos da Informática na Educação- II


Quando o aluno está interagindo com o computador ele está manipulando conceitos e isso contribui para o seu desenvolvimento mental.

 Para se ter uma educação com os meios digitais, faz-se necessário uma quebra de paradigmas de métodos educacionais, isso não é um processo fácil e rápido; muitos colégios trabalham com a informática educativa há anos e nem sempre ela está sendo aplicada de modo correto, onde o aluno recebe a informação pelo professor e vai construir o conhecimento utilizando o computador como ferramenta pedagógica. O uso do computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de construção do conhecimento. Quando o aluno está interagindo com o computador ele está manipulando conceitos e isso contribui para o seu desenvolvimento mental.

Ele está adquirindo conceitos da mesma maneira que ele adquire conceitos quando interage com objetos do mundo, como observou Piaget. Papert denominou esse tipo de aprendizado de "aprendizado piagetiano" (Papert, 1980).

Mediante relatos de professores, pode-se identificar os “otimistas camuflados” que são aqueles professores que afirmaram que o computador é uma ferramenta pedagógica para em outras respostas descreveram inúmeras dificuldades em utilizá-las e que na maioria não se qualificam e demonstram desinteresse para mudar essa realidade de insegurança e os “otimistas veteranos” como aqueles que vêem que mudar requer paciência e principalmente iniciativa e demonstra interesse em saber cada vez mais como utilizar essa nova ferramenta pedagógica.


Mas para implantar uma informática educativa, necessita-se muito mais do que otimismo; os gestores e professores das escolas precisam ter um bom planejamento pedagógico e não ver apenas o computador como modismo,  onde só porque outros países (estados ou cidades) ou outras escolas dispõem do computador na educação, portanto, nós também devemos adotar essa solução; ou porque o  computador fará parte da nossa vida, portanto a escola deve nos preparar para lidarmos com essa tecnologia; ou colocar a informática como disciplina curricular, com isso o aluno adquire noções de computação: o que é um computador, como funciona, para que serve, etc. 

No entanto, esse argumento é falacioso. Primeiro, computador na educação não significa aprender sobre computadores, mas sim através de computadores. Segundo, existem muitos artefatos que fazem parte da nossa vida cuja habilidade de manuseio não foi adquirida na escola, por exemplo, o telefone, o rádio, a televisão. Somos capazes de manuseá-los muito bem e essa habilidade não foi adquirida na escola através de cursos sobre esses equipamentos. 

Por que o computador merece esse destaque dentre as tecnologias, a ponto de ser considerado objeto de estudo na escola? Se ele fará parte da nossa vida, como já ocorre, ele será simples, descomplicado, de modo que o usaremos sem saber que estamos usando um computador. Como ocorre com o telefone: usamos sem saber princípios de telefonia ou como funciona o telefone. O interesse em estudar esses objetos tecnológicos na escola deve ir além do simples fato de eles permearem a nossa vida.
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